sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Um é pouco, dois é bom e três é demais!


 
Um é pouco, dois é bom e três é simplesmente demais!

Não, não é o que você está pensando...

 Variar os esportes é uma boa opção para quem busca desafios!

 “Muitas vezes você se pega “estressado” para ir treinar. Será que isso é bom ou ruim? Pode ser ruim porque está gerando um estresse pequeno. Por outro lado, é preferível passar por este estresse a ficar sem praticar esporte, o que, de uma maneira ou de outra, ajuda na melhora da qualidade de vida – inclusive no aumento do limiar da resistência aos fatores de estresse.

Esportes “simples” já são um ótimo motivo para estimular as pessoas à prática da atividade física, e ainda existem alguns outros, caso do triathlon e das corridas de aventura, que combinam três ou mais modalidades entre si.

Praticar uma modalidade ou três unidas pode ser a mesma coisa, ou ter suas diferenças. O triathlon e a corrida podem durar o mesmo tempo. Uma corrida de 12 km pode durar 1 hora, assim como um short triathlon, no qual o praticante nada 750 m, pedala 20 km e corre 5 km. Já se falando em Ironman, a coisa muda de figura, pois só provas de ultramaratona de corrida duram o tempo de um Iron (entre 10 e 12 horas). Mas a corrida de 12 horas pode ser mais lesiva do que a troca de modalidades do triathlon.

 Pensando no atleta morador de um grande centro, como será que ele faria para administrar o triathlon?

Já fui atleta profissional de triathlon e hoje nado, pedalo e corro como amador, participando ou não de provas, mas sempre tentando manter o equilíbrio físico e mental.

Assim sendo, o título desta coluna, no meu caso, funciona com o “três é demais!”, não no sentido do excesso, do exagero, mas como um prazer triplicado!

 Muitos triatletas o fazem simplesmente pelo prazer de praticar uma modalidade esportiva dinâmica, variada e encarada como estilo de vida. Achei que, ao deixar a carreira profissional, fosse simplesmente parar. Não aconteceu, e passei a realizá-la pelo simples gosto e também por ser um ótimo estímulo para conhecer novos lugares e pessoas. Ultimamente participei apenas de provas de corrida, por falta de tempo, mas não deixo de dar minhas pedaladas e nadadas sem compromisso, fazem bem e me deixam para o momento em que resolva fazer algum triathlon.  

O triathlon no Brasil é uma febre, um estilo de vida de muitos ou simplesmente um esporte igual a qualquer outro. Muitos corredores se lançam a novos desafios como o triathlon e a corrida de aventura, esportes multidisciplinares, exatamente pela variação de atividades.” 

 Nadar, pedalar, correr, enfim tem pra todos e todas!!!

Engraçado que já pratiquei estes 3 esportes, só não em conjunto, assim, tipo: TRIATHLON!!!

Vontade não me falta!

Só não vale ficar parado!

 Abraços!

 * Texto: Por Marcello Butenas, Diretor Téc. da Butenas Assessoria Esportiva.

 

 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Bom senso...

Em que lugar você está?

Após ler este post, espero, sinceramente, que seja entendido de forma saudável, e que traga mudanças a sua visão,  neste mundo dos corredores de rua!
Ao ler a edição da revista O2 de fevereiro/2013, deparei-me com algo que já suspeitava, mas não tinha total clareza: “Para que serve a largada em pelotão?”

Sendo bem simplista e até mesmo ingênua, poderia me ver “diminuída” em ter que preencher a ficha de inscrição com o pace real do meu dia a dia, mas acreditem: nunca menti a respeito disso e por esse motivo sempre estive ali no pelotão verde. Nem fraco (branco), nem forte (azul), nem Quênia, nem elite - mas verde -  entre o branco e o azul, ali entre 5min30seg e 6min30seg por km! E sempre respeitei a largada, mesmo tendo, quando principiante, aquela vontadezinha de sair lá na frente...

Então, “O que leva algumas pessoas que sabem que são lentas a querer largar lá na frente?”
Segue alguns trechos da matéria de Zé Lúcio Cardim:

“Se você participa de corridas de rua, certamente já enfrentou a situação: corredores que não têm a mínima pretensão de chegar entre, digamos, os 70% mais rápidos da prova, mas querem por que querem largar lá na frente. É difícil entender essa obsessão por se posicionar em um lugar onde não conseguirão nada além de alguns encontrões, adjetivos pouco educados de corredores idem e muitos, muitos olhares tortos. O que leva um sujeito nitidamente despreparado, cujo passado recente de poucos treinos projeta um futuro ofegante e de músculos extenuados em curtíssimo prazo, a sentir-se pronto para parear ombros com corredores “na ponta dos cascos” logo ali, depois da elite e no meio do que se convencionou chamar de “Pelotão Quênia” – os melhores amadores, atletas com pace mínimo de 4min30seg por quilômetro?”

Sei que não chego a tanto, e sei, na pele, que não é nada agradável ter que fazer um zigue-zague pra escapar dos distraídos, dos paredões, dos casais trotando lado a lado, enquanto um exército de corredores que respeitaram as baias tentava manter a velocidade. Sem falar nos que param bruscamente à sua frente sem o menor cuidado de procurarem as extremidades das pistas. Gente, carros têm suas prioridades de velocidades, lado esquerdo: os mais rápidos; lado direito: os mais lentos...

O autor separa em 3 possíveis razões: A primeira: a “mãe de todos os erros” e a mais corriqueira, é a ignorância. Será?

“Talvez o total desconhecimento pudesse levar corredores de primeira viagem a posicionarem-se sempre o mais à frente que conseguirem. Mas muitas corridas são mais do que bem sinalizadas, já vi kits com instruções sobre como se colocar na baia correta, divisões por pace, por cores... E, sejamos francos: tem muita gente que faz a mesma coisa prova após prova...”

A segunda: “a Síndrome de São Silvestre”:
Décadas e décadas, desde a mais inocente infância, assistindo pela TV, fazendo o “aviãozinho” para qualquer lente que se apresente. Será? 

E a terceira razão é algo mais espiritual. O tal espírito sem espírito...pra não dizer outra coisa...
Gente que não quer nem saber, não se preocupa com os outros e pronto. Uma ínfima minoria nesse generoso universo da corrida.

Existe uma historinha a esse respeito, do Mr. Hyderun, organizador louco e cruel (procurem na internet) e quem achar... a gente troca uma ideia!!!

E depois de descobrir, que tal trocar tudo isso por um pouco de bom senso?
Largar de acordo com as orientações do organizador, e se não houver, num ponto compatível com seu ritmo. 
Vamos acabar com os congestionamentos, mesmo que seja apenas nas corridas de rua!

Abraços!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Corrida EU AMO RECIFE! Relembrando POWERADE!!!

Bem, queridos!

Sábado à noite está chegando e mais uma deliciosa corrida regada a um friozinho de fim de estação...
Nem preciso dizer que adoro corridas neste horário, e à noite então, beleza!

Ainda estou relembrando meus 21km da Powerade!
Finalmente consegui terminar essa quilometragem sem parar, nem andar, nem fraquejar, êpa..., nem tanto mestre!
Fraquejar é claro que me aconteceu, depois dos 16km doía batata, feijão, arroz, ombro, dedinho, aiaiai...
 
Mas para os bons à vitória e para os corajosos à chegada!!!
 
Com a ajuda de Deus e de Guilhermina (corredora), cheguei ao final!
 
Feliz da vida, tive até um "gaszim" no final, ué, pra não fazer feio, já bastava o tempo de 2h e 28min, kkk!
 
Meu bem, EU FIZ!!!
Fui pra fazer 10km e fiz 21km, e foi bom demais!
 
Só consegui dormir às 01:30h da manhã, à base de um relaxantezinho...
O corpo, simplesmente, não obedecia...
 
Mas, enfim, consegui dormir e acordar com o gostinho de vitoriosa nos lábios, e com a cara de quem realmente correu uma Meia Maratona: cansada...
 
Mas feliz!
 
Abraços!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A idade, o tempo...




Querendo melhorar, sempre....
É com esse espírito que voltei aos treinos, dos quais estava meio morgadinha...
Com idade nova (aniversariei ontem 21/08), mas continuando na mesma faixa etária, estou conseguindo baixar meu tempo gradualmente.
Fiquei em 4º lugar na Corrida da Caixa, dia 11/08!!!
Muito feliz com esse resultado, busco novos desafios!

Mudar de faixa com um 1º lugar!!!
Será que consigo?

Só treinando!!!
Abraços!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Como matar sonhos", por Carmen Guerreiro


Carmen Guerreiro, no AnsiaMente
Minha meia-irmã recentemente veio a São Paulo para uma visita. Ela tem 12 anos e está justamente na fase transitória entre a infância e a adolescência, entre a visão de “meus pais são o meu mundo e só falam a verdade” e a rebelião completa do “eu sei o que é melhor para mim e para o mundo”. O riso infantil deu lugar ao silêncio e à cara de saco cheio adolescente. Mas tem uma coisa que faz seus olhos brilharem e sua boca tagarelar: escrever. “Ela fala para todo mundo que tem uma irmã escritora”, a mãe dela me disse. Fiquei toda orgulhosa. Em uma semana em São Paulo, ela devorou dois livros de mais de 300 páginas. Pediu para passar uma tarde toda na Livraria Cultura, um dos seus lugares preferidos da cidade. Eu puxei o assunto sobre seu gosto pela literatura.
“Eu escrevi um conto, nada demais, mas foi a primeira coisa maior que eu escrevi”, ela me contou.
“Que legal! Eu quero ler!”, eu respondi, empolgada. A cara dela apagou e ela olhou para o chão involuntariamente.
“É que… eu queimei. E apaguei do computador.”
“O quê??? Por quê?”
“Porque eu escrevi uma história inspirada no Gasparzinho [o fantasminha caramada], e minha tia disse que aquilo não era de Deus.”
Uma ira tomou conta de mim e, caso eu fosse um desenho animado, minhas orelhas teriam soltado fumaça e minha cara teria ficado vermelha. Não se trata de religião.  Trata-se de matar o sonho de uma criança. Uma criança que começa a andar com as próprias pernas, ter suas próprias ideias, desenvolver seus interesses e BUM, tem suas asas cortadas por uma pessoa em quem confia e que tem como modelo. E com isso, o lado criança a retraiu e ela logo desistiu “dessa maluquice” de escrever.
Quantas crianças vemos todos os dias na rua, no supermercado, no ônibus, no metrô, nas praças e parques recebendo a mesma patada que minha irmã recebeu e desistindo, assim, daquilo pelo que são apaixonadas, curiosas, instigadas? Inclusive tratei disso em outro post. “Isso é uma besteira, menino”, “Você nunca vai ganhar dinheiro com isso”, “Alguém já deve ter inventado isso”, “Pare de inventar moda”.
Em um mundo com tantos problemas complexos que exigem soluções inovadoras, quebras de paradigmas e questionamentos, precisamos que crianças (e adultos!) possam acreditar que é possível fazer diferente. Que dá para viver daquilo que a gente ama. Que sonhos podem ser realidade. Que ideias são poderosas e podem sim transformar o mundo. Que tudo aquilo que foi dito para elas não é uma verdade inquestionável nem uma realidade imutável.
Caí na minha própria armadilha dois dias depois que minha irmã me contou o causo do Gasparzinho. Ela me perguntou por que eu escolhi ser jornalista, e eu disse que meu sonho era ser escritora (escrevi dois livros aos 14 anos, mas não tive coragem de tentar publicá-los). “Então por que não foi ser escritora, oras?” ela me questionou. Temos que prestar atenção nas perguntas que fazem as crianças. Elas são as pessoas antes de se conformarem. São o otimismo antes da depressão. Eu não prestei essa atenção na hora e respondi: “Porque eu precisava viver de alguma coisa, ué.”
E no dia seguinte me dei conta da bobagem que falei. Fiz o mesmo que a tia dela, mas em outro nível. Quis dizer que aquele sonho era só um sonho, que a realidade é diferente. Mas não precisa ser. Se existem escritores profissionais, é porque é possível ser um escritor profissional. E o mesmo serve para tudo o que se imagina que é “demais” para a gente. Se todos achassem que ser astronauta, escritor, artista profissional, ator reconhecido, trabalhar na organização que admiramos (Pixar, ONU, Google etc.), não existiriam pessoas trabalhando nessa realidade. Então de onde vem essa autoestima baixa que não permite nem que a gente tente, experimente, teste antes de sabermos se vamos conseguir ou não? Algumas palavras e gestos de um adulto são capazes de mudar todo o futuro de uma criança, para o bem ou para o mal. Quantas vezes já não ouvi a frase “meu sonho era fazer faculdade, mas meu pai dizia que eu tinha que trabalhar e no fim ele estava certo”?
Você consegue olhar para trás e lembrar do momento em que incutiu que algo era “bom demais” ou “difícil demais” para você? Aposto que a maior parte desses momentos estava ligada a um adulto que disse que aquilo não era o caminho certo, ou que deu de ombros para a sua ideia. Li (na verdade ouvi) recentemente o livro Creating Innovators, de Tony Wagner (aliás, recomendo fortemente a leitura para qualquer um interessado no rumo que nossa sociedade está tomando), e ele insiste que por trás de adultos criativos que saem do seu quadrado e inovam a forma das pessoas viverem (o engenheiro por trás do iPhone, por exemplo, é citado no livro), existiu um adulto – professor ou familiar – que o incentivou na infância ou adolescência. E não necessariamente sendo um mentor, mas simplesmente dando o seu aval, dizendo que sim, ele deveria ir em frente.
Isso fez muito sentido para mim. E descobri que aconteceu comigo também, e provavelmente aconteceu com todos vocês. Apesar de eu me orgulhar da formação e criação que meus pais me deram, nunca foram super apoiadores do meu espírito criativo, empreendedor e explorador. Foram em alguns momentos, mas faltaram em outros. E eu reconheci pessoas-chave por quem eu tenho um imenso carinho até hoje que simplesmente disseram: “Ótima ideia, vai fundo!” ou “Você tem potencial” e que isso bastou para que eu movesse montanhas para fazer minha ideia acontecer.
Corri atrás do meu erro com a minha irmã, e aproveitei para resgatar o meu próprio sonho no processo. Propus a ela que fizéssemos juntas exercícios de escrita e construíssemos personagens, trama e tudo o mais de uma história juntas, via email (ela mora a 1000 km de distância). Um incentivo para ela, uma retomada de sonho para mim. Ela ficou muito feliz com a proposta e o desafio. Para terminar, criei uma conta de email para ela e meu primeiro email inaugurando sua caixa de entrada foi um texto me redimindo, e explicando que falei uma grande besteira. E que ela podia ser escritora se quisesse, sim.
E você, já mudou de ideia sobre uma escolha de vida em que se viu tendo que trocar o duvidoso (e inovador) pelo certo  (e conservador)? Você escolheu sua profissão baseado em um sonho ou na pressão para ser bem sucedido? Ou nos dois? Você já se conformou em um relacionamento por mais tempo do que deveria porque achou que o amor era aquilo mesmo, e você não encontraria alguém como uma vez sonhou? Você já desistiu da ideia de fazer um intercâmbio internacional ou simplesmente viajar para fora porque disseram que tem coisa melhor para gastar o dinheiro? Conte sua história aqui.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Corrida Circuito Adidas Etapa Inverno

Mais uma corrida na terrinha!

Agora com gostinho de "tô de volta", correndo os 5km abaixo do esperado!




Voltei a treinar com mais afinco!
Dedicação e tolerância comigo mesma, afinal por mais que milhares de pessoas corram ao seu redor, o destino do corredor é correr só!

Corrida é um esporte solitário quando se trata dos seus limites!
É o seu tempo, é o seu corpo, é a sua hora!
A responsabilidade é sua!
Ninguém vai correr mais devagar só pra ver você baixar o seu tempo!
A vida segue, o mundo dá voltas e o tempo urge!

O Circuito Adidas tem uma vantagem: muito organizado!
Embora possa enfileirar argumentos do comércio das corridas...
Mas isso é outro assunto.

A cidade está cada vez mais atlética, mais na dança, kkk!
Se dançar é contar uma história; correr é vivê-la!

Dias tristes se transformam em combustível para os novos desafios.
Minha vida está mudando...
Em breve terei novidades: boas ou não, uma coisa é certa, quem fica parado é poste!

Beijos!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Corrida do Pessoal da Caixa 2013

                                                  
 


Gente, esqueci de dizer: estou de férias!

E tentando aproveitar ao máximo meu tempo livre pra descobrir o novo!

Reinventar o antigo! Dar um “up” na rotina do dia a dia!

Dizem que a paixão dura em média dois anos e meio!

E que depois disso ou acaba ou dá lugar ao doce, afetuoso e sólido amor!

Talvez isso tenha acontecido comigo e a corrida...

Após dois anos de euforia, segue-se o compromisso, vem então o planejar...

Ter um olhar diferente sobre o velho caminho!

Um novo ritmo, uma nova música...

Um novo pace, uma nova estratégia...

E ao final do treino aquela suada alegria, aquele doce prazer de terminar mais um projeto!

De manhã ou à noite, com sol ou com chuva, sozinha ou acompanhada, mas totalmente realizada por ter colocado o tênis e os apetrechos necessários rumo a quase 1 hora de treino!

O sol dá uma cor nova à pele que aceita o carinho na hora certa!

O suor encharca a roupa que já conhece o caminho!

O coração bate no compasso da passada!

Dia 04 de Maio, teve a Corrida do Pessoal da Caixa!

Corrida à tarde, clima ameno, treininho suave! Muito descontraído!
Gente nova! Novas ideias!
Medalha nova!
E a saudade das pistas...
Saudade que não acaba!!!
Abraços!