terça-feira, 1 de outubro de 2013

Bom senso...

Em que lugar você está?

Após ler este post, espero, sinceramente, que seja entendido de forma saudável, e que traga mudanças a sua visão,  neste mundo dos corredores de rua!
Ao ler a edição da revista O2 de fevereiro/2013, deparei-me com algo que já suspeitava, mas não tinha total clareza: “Para que serve a largada em pelotão?”

Sendo bem simplista e até mesmo ingênua, poderia me ver “diminuída” em ter que preencher a ficha de inscrição com o pace real do meu dia a dia, mas acreditem: nunca menti a respeito disso e por esse motivo sempre estive ali no pelotão verde. Nem fraco (branco), nem forte (azul), nem Quênia, nem elite - mas verde -  entre o branco e o azul, ali entre 5min30seg e 6min30seg por km! E sempre respeitei a largada, mesmo tendo, quando principiante, aquela vontadezinha de sair lá na frente...

Então, “O que leva algumas pessoas que sabem que são lentas a querer largar lá na frente?”
Segue alguns trechos da matéria de Zé Lúcio Cardim:

“Se você participa de corridas de rua, certamente já enfrentou a situação: corredores que não têm a mínima pretensão de chegar entre, digamos, os 70% mais rápidos da prova, mas querem por que querem largar lá na frente. É difícil entender essa obsessão por se posicionar em um lugar onde não conseguirão nada além de alguns encontrões, adjetivos pouco educados de corredores idem e muitos, muitos olhares tortos. O que leva um sujeito nitidamente despreparado, cujo passado recente de poucos treinos projeta um futuro ofegante e de músculos extenuados em curtíssimo prazo, a sentir-se pronto para parear ombros com corredores “na ponta dos cascos” logo ali, depois da elite e no meio do que se convencionou chamar de “Pelotão Quênia” – os melhores amadores, atletas com pace mínimo de 4min30seg por quilômetro?”

Sei que não chego a tanto, e sei, na pele, que não é nada agradável ter que fazer um zigue-zague pra escapar dos distraídos, dos paredões, dos casais trotando lado a lado, enquanto um exército de corredores que respeitaram as baias tentava manter a velocidade. Sem falar nos que param bruscamente à sua frente sem o menor cuidado de procurarem as extremidades das pistas. Gente, carros têm suas prioridades de velocidades, lado esquerdo: os mais rápidos; lado direito: os mais lentos...

O autor separa em 3 possíveis razões: A primeira: a “mãe de todos os erros” e a mais corriqueira, é a ignorância. Será?

“Talvez o total desconhecimento pudesse levar corredores de primeira viagem a posicionarem-se sempre o mais à frente que conseguirem. Mas muitas corridas são mais do que bem sinalizadas, já vi kits com instruções sobre como se colocar na baia correta, divisões por pace, por cores... E, sejamos francos: tem muita gente que faz a mesma coisa prova após prova...”

A segunda: “a Síndrome de São Silvestre”:
Décadas e décadas, desde a mais inocente infância, assistindo pela TV, fazendo o “aviãozinho” para qualquer lente que se apresente. Será? 

E a terceira razão é algo mais espiritual. O tal espírito sem espírito...pra não dizer outra coisa...
Gente que não quer nem saber, não se preocupa com os outros e pronto. Uma ínfima minoria nesse generoso universo da corrida.

Existe uma historinha a esse respeito, do Mr. Hyderun, organizador louco e cruel (procurem na internet) e quem achar... a gente troca uma ideia!!!

E depois de descobrir, que tal trocar tudo isso por um pouco de bom senso?
Largar de acordo com as orientações do organizador, e se não houver, num ponto compatível com seu ritmo. 
Vamos acabar com os congestionamentos, mesmo que seja apenas nas corridas de rua!

Abraços!

3 comentários:

  1. Resumiu exatamente o q penso, lembra q a gente tava falando sobre isso? infelizmente é a mais pura verdade... amei o texto! bjs cynnara

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  2. Ri muitooooo com a parte dos "aviõezinhos"! E tem gente que ainda faz isso....no máximo dou um sorriso quando vejo câmera, porque a concentração tá na corrida...

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