terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Independência de um Brasil que não faz jus ao seu passado


Às vésperas de mais um 07 de Setembro, data comemorativa da Independência do Brasil, vamos ler a seguir, uma reportagem que refere-se, mais especificamente, a um novo olhar sobre  à História do Brasil, tão contada e recontada nesta época do ano:

"Eduardo Bueno, o Peninha, é um gozador. Escritor de estilo invejável, Bueno sabe falar de coisas sérias de uma forma totalmente escrachada, cheia de humor.

Ao se decidir por recontar a história do Brasil (que é muito mal contada nos livros didáticos com seus erros e omissões absurdas), Bueno diz que buscou lançar um olhar na história pelo viés jornalístico. Daí a leveza do seu texto. O que fez Eduardo Bueno se interessar por escrever livros de história foram, segundo ele conta com um senso de humor incrível, as torturantes aulas ginasiais no Colégio Anchieta em Porto Alegre.Ele não poupa críticas à forma como se ensina História na escola até hoje. Diz que o colégio poderia ser "o começo de uma experiência transcendente, mas não é". Bueno traz consigo a certeza de o conhecimento está ao ar livre e é muito mais dinâmico do que o repassado aos estudantes na sala de aula. Foi viajando, conversando, refazendo caminhos, reconstruindo fatos relatados pela metade ou omitidos pela história oficial contada nos livros didáticos que Eduardo Bueno fez a sua "fama e fortuna", como ele costuma dizer em tom de deboche.

Definindo-se como "
um cara ligado à cultura pop", Bueno tem a convicção de que para que os livros de histórias sejam agradáveis é preciso encantar e seduzir o leitor. "Quando você ler um livro de história e não entender nada, a culpa é do escritor e não sua. A leitura tem que ser prazerosa", afirma. Para ele, o momento de escrever ainda é árduo e solitário. Ele comanda todo o processo de produção do livro: escreve, diagrama, edita, ilustra, legenda. "Por isso os meus livros são muito editados", afirma.

Eduardo Bueno não fala. Ele tem convulsão verbal. Mas não cansa o ouvinte. Pelo contrário. Encanta. A figura excêntrica do quadro "
É muita história", do Fantástico (Rede Globo), é ainda mais excêntrica pessoalmente. Inquieto, cheio de trejeitos gaúchos, fala extremamente articulada e rápida, Bueno teria, sim, que ser contador de história. É uma espécie de humorista das palavras. Um showman das letras. Por isso mesmo ele tem sido alvo de críticas diversas por parte de acadêmicos empolados, que não gostaram da forma como ele recontou a história do país. " (Fonte: site: politicacompimenta, de Luis Valério)

É claro que excessos existem: de seriedade ou de humor!
Mas como historiadora (licenciada) afirmo que o meio-termo pode ser o melhor caminho a seguir! Posso ler os livros de Bueno, e, entendê-los mais facilmente, devido a sua linguagem e posso também pegar algum renomado historiador e ir confrontando os acontecimentos! Nada me impede de somar as situações!
Só a “atratividade” não pode ser o fim para todas as coisas, se não viveríamos todos em uma tenda de circo. Mas podemos usá-la para que o caminho não seja tão árduo e no final das contas entendamos, que os palhaços também  choram!

Para quem vê o 07 de Setembro apenas como um feriado, aproveita o dia de folga do meio da semana!
Mas para quem ainda lembra das lutas e dos sofrimentos que a maioria pobre viveu; faça valer o sangue derramado nas calçadas de tantas revoltas e poucas revoluções! E não se deixe enganar, os grandões raramente dão a cara para bater! Que não tenhamos apenas espírito de patriotismo, mas busquemos a justiça! Use bem o seu voto, faça valer os seus direitos, cumpra suas obrigações!

E venha dar uma corridinha em Olinda, na abertura do verão! 8,5km te esperam!
Porque ninguém é de ferro! kkkkk

Bjus! Nação corredora!

2 comentários:

  1. Oi Simone,

    qualquer dia quero dar umas "carreiras" em Olinda.
    Mas primeiro quero ver se meu joelho me dar um trégua.
    Valeu por colocar nosso blog na sua lista.
    Queria ter sua facilidade pra escrever, mas...
    Tô sempre por aqui lendo seus posts.
    Bons treinos
    Beijos
    Mônica Cordeiro

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  2. Oi, Mônica!
    Quando quiser vir é só avisar!
    Também tenho problemas com o joelho, exagerei nos treinos em areia fofa, fui ao médico e ele drasticamente me mandou parar de correr, fiquei arrasada...
    Mediante meus argumentos houve uma segunda opção:compressas com gele e antinflamatório.
    Parou de doer. Não forço mais como antes, mas estou sempre de orelha em pé! Qualquer dorzinha paro logo! Obrigada pelas visitas e leitura!
    Sou um disparate quando começo a escrever...
    Bjus

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