segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Tudo tem seu modo, até as plantas!"


Segue o relato que ouvi anos passados:
“Ei, você pode cuidar das minhas plantas?”
“E molhei as plantas… Molhei de manhã, de tarde e de noite. Toma água! Um dilúvio de água sobre as pobrezinhas. E elas iam ficando cada vez mais meladas, mais murchas, depois amareladas e descaídas, sempre molhadas, e, depois de um tempo, estavam todas quase mortas. Alguém chegou lá a tempo de salvar as plantas do meu amigo de morrerem de excesso de cuidado sem entendimento e sabedoria. Sim!Quase as matei de cuidados sem conhecimento.”
Conclusão:
Foi dado a elas tudo que era essencial à vida, especialmente água, mas numa quantidade desmedida e em horários impróprios, sem falar que certas plantas não pedem água, e que outras querem apenas ter um pouquinho de umidade na terra, ou apenas drops na raizinha…
Então, comecei a aprender que nem tudo o que é essencial à vida faz bem sempre, pois, na hora errada, do modo errado, e sem o conhecimento próprio, a administração dos bens mais excelentes e mais divinos entre os homens (qualquer deles), pode vir a fazer mal a quem recebe.
O que é bom para um em certas medidas e volumes de afetos e cuidados, para outro pode ser o enfraquecimento que faz murchar e até morrer.
Fazendo uma analogia ao nosso corpo, esse body, bem cuidado, bem dosado, transforma-se numa potência para os nossos sonhos ou para nosso ego! Após uma bateria de exames vejo quão frágil e forte é esta ossada revestida de hum-hum, músculos e com uma capinha para proteger: do sol, da chuva ou do delicioso (por ter sido cumprido), mas nem sempre doce o castigo das dores pós-treinos.
É isso aí, cuidar dor corpitcho, sem esquecer da mente, faz bem muito bem! “Mens sana in corpore sano!”
Abraços!

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